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Segundo dia do Corep foi marcado pelos trabalhos em grupo e início da votação de propostas no plenário


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O sábado, 30 de abril, foi de trabalho intenso. As atividades aconteceram até às 22h40 no plenário.


Na parte da manhã, os participantes votaram o regimento interno e a programação do encontro. Em seguida, iniciaram os trabalhos em grupo. Foram criados 10 grupos que tiveram a tarefa de apreciar as propostas aprovadas nos pré-congressos realizados em Minas Gerais. Ao todo, os grupos analisaram 161 propostas de âmbito nacional e 299 propostas de âmbito regional. 


À noite, os participantes se reuniram novamente no plenário para apreciar as propostas aprovadas pelos grupos. A votação começou pelas 70 propostas nacionais que resultaram das deliberações dos grupos. Dessa forma, foram apreciadas 21 propostas do Eixo 1 e 28 propostas do Eixo 2.


Último dia – O domingo, 1 de maio, também será marcado por muito trabalho. Os participantes devem votar as propostas nacionais do Eixo 3, apreciar todas as propostas de âmbito regional aprovadas nos grupos; votar moções; e eleger as(os) delegadas(os) para o 9º Congresso Nacional de Psicologia (CNP), que será realizado no mês de junho. Dos participantes do Corep em Minas, 48 se candidataram a delegadas(os) para o 9º CNP. 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conferência de abertura do 9º Corep destaca ampliação dos horizontes da Psicologia
 
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“A Psicologia é uma das profissões que mais cresceu e ampliou horizontes nos últimos 35 anos”. Essa avaliação é do professor de Psicologia da Universidade Federal de São João del-Rei, Marcos Vieira Silva, que proferiu a conferência de abertura no 9º Corep – Minas Gerais.
 
Para o professor, essa ampliação está relacionada à inserção da Psicologia nas políticas públicas, o que começou a ocorrer na década de 1980 e representou uma mudança significativa, pois até então a profissão se caracterizava pelo atendimento individual nas clínicas particulares. 
 
Desse modo, a articulação com as políticas públicas foi ao encontro dos anseios de parte da categoria de promover maior inserção da Psicologia na sociedade e construir formas de atuação alinhadas à realidade do Brasil e da América Latina.

Reforma e história – o professor Marcos Silva avalia que aquilo que se chama de Reforma Psiquiátrica, na verdade, foi uma reforma da assistência à saúde mental no Brasil, uma vez que contou com adesão de alguns profissionais da Psiquiatria, mas não de todos.

 

O professor defendeu a importância de que se conheça a história para que os profissionais entendam o papel das conquistas democráticas e se engajem em sua defesa. “Eu tive colegas que se suicidaram depois de terem sido torturados no período da ditadura. É importante que haja conhecimento dessa história. Agora, temos que contar a história da produção de uma sociedade sem manicômios. O 18 de maio deve ser permanentemente comemorado e isso tem que estar acima dos interesses de qualquer grupo”, afirmou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

Mesa de abertura do 9º Corep convoca categoria a defender os direitos humanos e a democracia
 
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Começou na noite de sexta-feira, 29 de abril, o 9º Congresso Regional de Psicologia – Minas Gerais (Corep). Durante a abertura, um mesmo sentimento perpassou as falas de todos os representantes que integraram a mesa: a Psicologia tem o dever de se manter vigilante às ameaças que estão colocadas à democracia no Brasil e de fazer a defesa intransigente dos direitos humanos.

 

A coordenadora da Comissão Organizadora do Corep, Elizabeth Lacerda, realçou a responsabilidade dos participantes, uma vez que foram eleitos representantes pelos colegas e têm o dever de analisar as mais de 400 propostas aprovadas nos pré-congressos realizados em todas as regiões de Minas Gerais. “Nosso papel no Corep é contribuir para a Psicologia que a gente quer: inserida no cotidiano e baseada nos direitos humanos e nos princípios éticos. Espero que possamos sair do Congresso com a satisfação do dever bem cumprido”, incentivou. 
 
A representante do Fórum Mineiro de Saúde Mental, Soraia Marco Ângelo, destacou a resistência do Movimento de Luta Antimanicomial à nomeação do médico psiquiatra, Valencius W. Duarte Filho, à coordenação nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde. “Valencius representa a internação, a exclusão e a violação de direitos humanos”, destacou. Após a ocupação do gabinete de Valencius, em Brasília, que durou 121 dias e só terminou após a intervenção da Polícia Federal, uma das estratégias do movimento será a atuação da Frente Parlamentar em Defesa da Reforma Psiquiátrica, que foi instalada na Câmara dos Deputados, em abril deste ano.

 

O presidente do CRP-MG, Roberto Domingues, destacou que a realização do Corep é uma conquista da democratização da Psicologia e os profissionais precisam estar atentos a uma situação perturbadora enfrentada pela sociedade: a desqualificação extrema do ser humano, a ponto de que haja a morte física ou simbólica de grandes grupos populacionais, como os jovens negros e as mulheres trans e as travestis, sem que isso desperte indignação e repúdio em todos os setores sociais. “Acredito que para fazer a análise das propostas no Corep nós devemos usar a lente dos direitos humanos, da Constituição e da legalidade. Não podemos abrir mão de que a Psicologia seja pautada pela ética, justiça social e democracia”, defendeu.

 

A mesa de abertura também contou com a presença do presidente do Sindicato dos Psicólogos de Minas Gerais, Enildo Louback; do vice-presidente regional Minas Gerais da Associação Brasileira de Psicologia Social, Marcos Silva; do representante do Comitê Mineiro do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Marco Carvalho; e do representante do Instituto Gregório Baremblitt, Milton Bicalho.

 

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