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Pouso Alegre

O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) enviou ofício com as perguntas a todas (os) as (os) candidatas (os) para prefeitura do município e publica abaixo as respostas daquelas (es) que se manifestaram dentro do prazo estabelecido. 

WILSON PEREIRA (PC DO B)

1) Como o candidato se posiciona sobre a inserção da Psicologia dos psicólogos e psicólogas nas políticas públicas caso seja eleito?
 
Resposta:
A psicologia é uma ciência que trabalha em prol da sociedade, na promoção do bem estar da população. A atuação das psicólogas e psicólogos, deve-se concentrar, no âmbito municipal, na promoção do bem-estar bio-psico-social da população.
Assim conforme sugere a Organização Mundial de Saúde o campo da psicologia se estende na concessão da promoção dos direitos humanos, e deve se fazer presente:
- Na coleta de informações sobre a qualidade de vida, nas comunidades em risco de vulnerabilidade, propondo intervenções adequadas para cada coletividade, diante das demandas coletivas.
- Nas escolas, como agente de integração e de transformação nas relações professor-aluno (ensino-aprendizagem), nas relações com a comunidade com projetos que incluam a escola no bairro, e que promovam a participação da família na rotina da escola, ao almejar o objetivo de sustentar uma mobilização social, que produza a saúde mental coletiva.
- Nas UBS’s, na realização de campanhas de prevenção, com temas que sejam metas de saúdes públicas declaradas pelo município, como prevenção de gravidez, na adolescência, DST’s, uso de drogas, entre outras.
- Nas Unidades Volantes de saúde (Programas de Saúde Familiar), como integrante das equipes multidisciplinares.
- Em policlínicas municipais, no trabalho clínico para a população usuário do sistema público de saúde.

 

O trabalho do profissional da psicologia entra no campo da psicologia social, em especial, quando o assunto é políticas de saúde pública. Além da ideia do tratamento, pontualmente, clínico, dentro das paredes, do consultório, faz-se necessário mostrar todos as gamas de atuação da profissão, que oferece todo um suporte para a sociedade, na prevenção e promoção da integração, e da saúde da população, desde o mental, em pressuposto, para a que outras ações em na área ganhem em qualidade.


2) Quais são as propostas para a saúde pública, em especial para a área saúde mental? Qual será o papel da Psicologia na saúde? 

Resposta: O compromisso se faz com a revisão da atuação dos Centros de Atendimentos Psicossociais (CAPS) e a partir da coleta de demandas, com uma auditoria, ampliar o alcance, tanto no sentido da quantidade de unidades, suas especializações e a qualificação de profissionais da área de saúde mental para uma atuação interdisciplinar.


O mesmo deverá ser feito quanto à demanda das unidades básicas de saúde, dos prontos atendimentos municipais e policlínicas. 


Um levantamento será feito, para a constituição de um banco de dados da população usuária da rede municipal de saúde para se ter um conjunto básico para a formação de equipes de atendimento e de como deverá ser implantada a humanização da saúde na rede. O intuito, ao menos, é no decorrer, dos quatro anos, poder proporcionar tanto o atendimento clínico individual, quanto coletivo, nas áreas mais necessitadas, com a presença de, pelo menos, um profissional de psicologia, nas unidades básicas e prontos atendimentos que apresentarem as maiores demandas. 

 

 

3) Quais são as propostas para a política de assistência social? Qual o papel da Psicologia na assistência social?
 

Resposta: Mais uma vez, o compromisso é revisar o atual trabalho e verificar as demandas. 


Todos os setores que trabalham com a recuperação de menores infratores, com a assistência às famílias em risco de vulnerabilidade, a atuação do CREAS e do CRAS, deverão passar por uma verificação de amplitude de trabalho e capacitação.
Assim como a assistência a idosos, ao albergue municipal, o trabalho com moradores de rua e dependentes químicos.
A psicologia alia-se e complementa a assistência social ao elevar o trabalho também à intervenção da promoção da recuperação da saúde, tomando, inclusive como parâmetro de trabalho a ideia da população saudável e, não adoecida. 
Para que seja mais eficaz a atuação social dos órgãos que prestam assistência à população, psicólogas e psicólogas deverão ganhar espaço como agentes de rastreamento e de encaminhamento do indivíduo em condição de risco. Não, apenas o tratamento clínico será a ênfase. 


Mais uma vez, além do consultório, a intenção é que o psicólogo ganhe o status de agente social, modificador de realidade. 
 

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